Trata-se de uma cobertura ou pano, que pode ser utilizado como agasalho ou peça de decoração. Este pode ser feito de lã ou das suas misturas.
Mesmo antes do homem contar a sua história através de figuras pintadas nas paredes das cavernas, já tinha descoberto que o velo (pêlo) da ovelha era mais macio, quente e confortável do que as peles de outros animais.
Esta descoberta, feita há milhares de anos, provou ser uma das maiores contribuições ao progresso e conforto humano de todos estes séculos.
A lã deu ao caçador primitivo, roupas quentes e protecção, o que fez com que ele se estendesse a áreas de climas extremos.
A ovelha foi um dos primeiros animais a ser domesticado, e por isso o caçador tornou-se pastor de rebanhos, encontrando nele tudo aquilo de que precisava para a sua sobrevivência naquela época.
Estes foram os primeiros e longos passos dados pelo homem em direcção à civilização. Este caçador, ou mais provavelmente a sua mulher, aprendeu a fiar e a tecer a lã, produzindo tecidos e roupas, primeiro com os dedos e posteriormente com rocas e teares. A versatilidade e o valor da lã foram muito enaltecidos.
As roupas de lã já eram usadas na Babilónia em 4.000 a.C.. Inscrições daquele período indicam que as negociações pela lã já tinham começado. Apareceu então como uma das primeiras mercadorias, com valor suficiente para tornar internacional a comercialização.
Os cavaleiros nómadas asiáticos usavam calças e casacos de lã feitos à mão, aquando das suas sucessivas invasões no leste durante o segundo milénio a.C.. Estes povos bárbaros eram criadores de ovelhas em larga escala e trouxeram com eles roupas, tapetes e cobertores de lã, os quais eram usados em isolamento de pisos e paredes das tendas.
Por serem os cobertores e as roupas muito apreciados no mundo civilizado, passaram a fazer parte do mesmo. Durante os séculos seguintes, a lã, os tecidos de lã e a arte de tecer foram disseminados pelo Mediterrâneo, por intermédio dos comerciantes Fenícios, chegando a Inglaterra e a Espanha. Mais tarde, o comércio da lã ajudaria a financiar as explorações e expedições de Cristóvão Colombo e dos conquistadores.
P.s. - Para mim isto carece de informação, mas foi aquilo que encontrei de algumas voltinhas que dei. :S
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3 comentários:
Sim, realmente está um pouco de calor e tu falas-me da história do cobertor xD
Concordo com tudo o que está escrito, mas não sei porquê, tenho uma ideia muito vaga de ter falado na escola que apesar de aquecer e ser boa, a lã da ovelha (como não havia os cuidados de hoje) tinha um cheiro muito intenso e ronhonho. Não sei se estou a fazer confusão ou não. A minha história nunca foi boa e já lá vão uns aninhos :o
Agora que falas nisso... acho que também tenho uma vaga ideia de tal. Lol.
Eu também tenho uma vaga ideia disso. Devia ser uma coisa interessante andaram a passear-se com o cheirinho dos animais, argh!
Well, fiquei com calor, ahah!
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