27 de abril de 2011

A História do... CD!





CD é a abreviatura de Compact Disc (pt.: Disco Compacto).
É um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD.
Foi inventado em 1979, e comercializado a partir de 1982.


História

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiadelas, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CDs, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.

Surgiu assim a popularização dos discos "virgens" (CD-R), para gravação apenas, e os discos que podem ser "reescritos" (CD-RW). A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados. Efectivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos/das disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como telemóveis.

A Philips anunciou publicamente um protótipo de CD-ROM de áudio numa conferência de imprensa "Philips Introduce Compact Disc" a 8 de Março de 1979, em Eindhoven, Holanda. No entanto, três anos antes, em Setembro de 1976, a Sony tinha anunciado publicamente um disco óptico digital de áudio.
Mais tarde no mesmo ano, a Philips e a Sony criaram uma força-tarefa (unidade militar temporária para realizar uma operação/missão específica) conjunta de engenheiros para desenvolver um novo disco digital de áudio. A força-tarefa, liderado por membros proeminentes da Philips Kees Schouhamer Immink e Sony Toshitada Doi, progrediram na pesquisa em tecnologia laser e discos ópticos digitais que tinham sido iniciados de forma independente pela Philips e pela Sony em 1977 e 1975, respectivamente.

Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22,188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD.

A leitura destas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é reflectida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.


Camadas físicas

Um CD contém quatro camadas: a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Num CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro".

2 comentários:

Vanessa disse...

Acho que foi das melhores coisas que já inventaram.

Epá, gostei bastante dos dois últimos bocadinhos de texto, antes de falares das 'Camadas físicas' ;)

Anónimo disse...

Realmente um cd dá muito mais jeito e é muito melhor que uma disquete. Só de me lembrar, bah.