29 de abril de 2011

30 Days Song Challenge

Dia 15 – Uma música que te descreva.

Esta é daquelas de partir o miolo com tanta volta. Sinceramente é uma questão difícil, até porque não é apenas uma música que nos define!
Como só me recordei desta agora... é esta que vai. E sabem que mais... FUCK YEAH! .|.



30 Days Song Challenge (Quinta)

Dia 14 – Uma música que ninguém espera que ames.


Bem, há excepção das minhas amigas, acho que mais ninguém sonha que adoro esta música. Venha quem vier e diga o que disser, estou-me a borrifar para aquilo que pensa ou deixa de pensar, faz parte de mim, faz parte da minha vida, guardo MUITO boas recordações da altura em que ouvia esta música e por isso continuo a ouvi-la, bem como todas as outras que ouvia na altura.


Música da Semana

Bem, esta semana houve assim uma mão cheia delas que andaram sempre a tocar, mas só elejo uma delas, para esta semana, pois sem dúvida é a que mais mexe comigo.

É... aos poucos e poucos vou aceitando melhor as músicas destes rapazes... mas só algumas, lol. Há outras que... sorry mas não dá. XD
Btw, hoje deve ter sido a 3ª vez que sonhei algo em que eles entravam. XD



27 de abril de 2011

30 Days Song Challenge

Dia 13 – Uma música que é um prazer proibido.


Esta deve ser a parte mais difícil do desafio. :S
Eu sei lá... huh... *pensa Joana, pensa*. É que depois, 'prazer proíbido' em que sentido? A sério... grrrr...

EPÁÁÁÁÁÁ, que se lixe... vai esta. XD Mesmo assim fico à nora com o facto de ser um 'prazer proíbido'... mas ok. O.o Se calhar por ser a música/dança proíbida da altura... u-uuu. XD


A História do... CD!





CD é a abreviatura de Compact Disc (pt.: Disco Compacto).
É um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD.
Foi inventado em 1979, e comercializado a partir de 1982.


História

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiadelas, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CDs, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.

Surgiu assim a popularização dos discos "virgens" (CD-R), para gravação apenas, e os discos que podem ser "reescritos" (CD-RW). A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados. Efectivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos/das disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como telemóveis.

A Philips anunciou publicamente um protótipo de CD-ROM de áudio numa conferência de imprensa "Philips Introduce Compact Disc" a 8 de Março de 1979, em Eindhoven, Holanda. No entanto, três anos antes, em Setembro de 1976, a Sony tinha anunciado publicamente um disco óptico digital de áudio.
Mais tarde no mesmo ano, a Philips e a Sony criaram uma força-tarefa (unidade militar temporária para realizar uma operação/missão específica) conjunta de engenheiros para desenvolver um novo disco digital de áudio. A força-tarefa, liderado por membros proeminentes da Philips Kees Schouhamer Immink e Sony Toshitada Doi, progrediram na pesquisa em tecnologia laser e discos ópticos digitais que tinham sido iniciados de forma independente pela Philips e pela Sony em 1977 e 1975, respectivamente.

Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22,188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD.

A leitura destas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é reflectida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.


Camadas físicas

Um CD contém quatro camadas: a primeira consiste no rótulo, conhecida como camada adesiva; a segunda é uma camada de acrílico, que contém os dados propriamente ditos; a terceira é uma camada reflexiva composta de alumínio e, finalmente, uma quarta, chamada de camada plástica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD é o resultado da soma das camadas de gravação e reflexão. Num CD-R, a composição das camadas é diferente, para que a mídia possa ser gravada usando um sistema "caseiro".

26 de abril de 2011

30 Days Song Challenge

Dia 12 – Uma música de uma banda que odeies.

Ai com catano... só de uma banda? XD
Bem... seja!

Foi a primeira que apareceu no Youtube. Tenho meeeeeeeeesmo de postar isto? :S Fiquei com 'gómitos' só de ouvir as notas iniciais, e eu nem conheço a música toda... nem quero conhecer!!!!

Aiai... lá vai... argh!



25 de abril de 2011

Wallpaper

Ontem à noite deu-me uma travadinha e pumbas... mudei novamente o meu wallpaper e layouts.
Mais uma imagem arranjada no belo do Tumblr.








30 Days Song Challenge

Dia 11 – Uma música da tua banda preferida.

Oh bolas, esta é das MUITO difíceis! Vou ter de escolher pelo menos 3 músicas! E como não diz que são 'músicas favoritas'... fica mais fácil escolher.


*Ordem alfabética de bandas*








A Joana da Semana

A Joana desta semana é BEEEEEM comprida, paciência meus amigos, paciência. XD

E a Joana éééééé:


J. K. Rowling








Joanne Rowling, conhecida como J. K. Rowling, nasceu a 31 de Julho de 1965), em Yate.
Joanne é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada saga Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados ao mesmo.

Desde criança, Joanne gostava de ler contos como O Vento nos Salgueiros e O Cavalinho Branco. Muitos autores influenciaram a sua obra, e fizeram nascer em Joanne a vontade latente de se tornar escritora.

Famosa por escrever em bares, com a primogénita ao lado no carrinho, ela enfrentou uma série de dificuldades até atingir a riqueza e a fama como escritora, passando-se longos anos até que Harry Potter e a Pedra Filosofal chegasse às prateleiras, com a ajuda de seu agente literário, Christopher Little. Desde então, J. K. Rowling escreveu os outros seis livros que a tornaram rica, e capacitaram-na a contribuir com instituições que ajudam a combater doenças, injustiças e a pobreza.
O seus livros, traduzidos para sessenta e quatro línguas, venderam mais de 400 milhões de cópias por todo o mundo, e renderam à autora por volta de 576 milhões de libras, mais ou menos 1 bilhão de dólares, segundo a estimativa da Forbes em Fevereiro de 2004, tornando-a a primeira pessoa a tornar-se bilionária (em dólares) escrevendo livros.
Já em 2006, ela foi nomeada pela mesma revista como a segunda personalidade feminina mais rica do mundo, atrás apenas da apresentadora da televisão americana Oprah Winfrey.
Em 2007 ficou em 891ª posição dos bilionários do mundo na lista da revista Forbes e nesse mesmo ano ela ficou com a 48ª posição na lista da Forbes das "100 Celebridades".
Em 2008, apareceu em 1064ª posição, embora a sua fortuna tenha aumentado com o lançamento de Harry Potter e os Talismãs da Morte, o último livro da série.
É notório, entretanto, como J.K.Rowling afirma veementemente no documentário Um ano na vida de J.K.Rowling, dirigido pelo escritor James Runcie, que, embora possua muitos milhões, não chega a ter um bilhão de dólares. Com efeito, o seu património, em 2010, foi avaliado pela Forbes em 815 milhões de euros.



Biografia

Nota sobre o seu nome

É importante lembrar que o nome da autora não é apenas Joanne Rowling. Na realidade ela não tem nome do meio, tal como a conhecemos. Rowling é pronunciado “Roulin” e Joanne é pronunciado “Djouan” ou “Djouein”. A abreviatura K. é de Kathleen, nome da sua avó preferida, Kathleen Rowling, e foi escolhida na ocasião do lançamento do primeiro livro da série no Reino Unido, Harry Potter e a Pedra Filosofal, quando Christopher Little, agente literário da autora, e a Bloomsbury, a sua editora, temendo que as crianças não lessem um livro escrito por uma mulher, pediram a Joanne que assinasse com as suas iniciais, não deixando transparecer que era uma mulher.
Joanne pensou em J.Rowling, mas não atendia ao pedido de duas iniciais da editora e por fim acabou homenageando a sua avó, criando uma assinatura que ficou muito famosa a partir de então. Esta técnica já tinha sido adoptada, inclusive, por Edith Nesbit, autora que influenciou J.K.Rowling.
Apesar disso, Joanne Rowling diz que todos a chamam de Jo Rowling, e que, quando criança, só era chamada de Joanne quando estavam zangados. O seu nome legal, como casada, é Joanne Murray.


A família Rowling

Peter John Rowling e Anne Volant conheceram-se no início dos anos 1960, numa viagem de comboio da estação King's Cross em Londres - nome conhecido pelos leitores de Harry Potter - à Escócia, e logo iniciaram um relacionamento. Ambos eram da Marinha, mas quando Anne ficou grávida, Peter conseguiu um lugar como aprendiz na fábrica Bristol Siddeley, que se tornou, mais tarde a Rolls-Royce.
Os dois casaram-se em Março de 1965, na igreja All Saints Parish Church e mudaram-se para Yate, no condado cerimonial de Gloucestershire e a 31 de Julho do mesmo ano, no Yate General Hospital, nascia Joanne Rowling, que apesar de já ter declarado que nasceu em Chipping Sodbury, não é o que consta na certidão de nascimento, apesar das duas cidades (Yate e Chipping Sodbury) estarem muito próximas: quase não se sabe onde começa uma e termina a outra.
Quase dois anos depois, em Junho de 1967, Anne teve a segunda filha, Dianne Rowling, que nasceu em casa.
Joanne diz que Dianne sempre foi mais bonita que ela, com os seus cabelos e olhos escuros, e que ambas brigavam muito quando eram crianças, «como dois gatos selvagens presos numa mesma gaiola aperta».
Sobre os avós de Joanne, é um facto que os paternos eram os seus favoritos: Kathleen Ada Bulgen Rowling e Ernest Arthur Rowling eram proprietários de uma mercearia na qual as netas brincavam. Kathleen morreu quando Joanne tinha 9 anos, e deixou uma neta que a amava muito e que mais tarde escolheria o seu nome para figurar o "K" de J.K.Rowling.
Os avós maternos das meninas eram Stanley George Volant e Freda Volant (Louisa Caroline Watts Freda Smith, o seu nome completo de solteira), que Joanne descreveu como «um casal infeliz».Entretanto, os dois avôs, Stanley e Ernie, eram por ela considerados grandes homens, que emprestam os seus nomes aos condutores do "Autocarro Cavaleiro" (na saga de Harry Potter).


Casas e escolas à moda antiga

Os Rowling inicialmente moraram em Yate, mas quando a cidade avançou, os pais das meninas resolveram mudar-se para Winterbourne, para a rua Nicholls Lane, onde Joanne tomou o gosto pela leitura. Perto da casa dos Rowling morava a família Potter, mas ao contrário do que foi espalhado, não há relação entre o filho Ian Potter e Harry Potter, além do nome.

Em 1971, a pequena Joanne escreve o seu primeiro livro: Rabbit, a história de um coelho chamado Rabbit, que pega sarampo e é visitado pela Miss Bee (Srta. Abelha), e foi nessa época que Joanne se matriculou na sua primeira escola, a St. Michael's Curch of England, perto de sua casa. Era um local agradável, uma escola à moda antiga da qual Joanne gostava muito.

Em 1974 a família Rowling mudou-se para a pequena cidade de Tutshill, para uma casa chamada Church Cottage. Curiosamente, Tutshill fica às bordas da Floresta de Dean, berço do escritor Dennis Potter.
Junto com a nova casa veio a nova escola, a Escola Tutshill, onde leccionava a professora Sylvia Morgan, uma mulher rígida e pouco querida. Joanne já se destacava pela inteligência. Ela diz na sua autobiografia que, talvez para compensar a beleza de Dianne, os seus pais decidiram que ela deveria ser a filha inteligente.
A escola secundária que as pequenas Rowling frequentaram era a Escola Wyedean, no vilarejo de Sedbury. Se a Escola Tutshill ficara para trás junto com Sylvia Morgan, Wyedean chegou com o professor John Nettleship, químico que inspirou o Professor Snape, e que àquela época tornou-se chefe da mãe de Jo e Di, Anne, que passou a trabalhar no departamento de Química da escola. Na Wyedean a professora Lucy Shepherd foi a preferida de Rowling. Competente, Lucy teve influência sobre a criativa Joanne, e é elogiada pelos próprios professores da escola.
O período que passou na Escola Wyedean deixou fortes lembranças: foi nessa época que Anne Rowling foi diagnosticada com esclerose múltipla, e foi aí, também, que ela conheceu Sean Harris, amigo a quem foi dedicado o segundo livro e dono do Ford Anglia original, a porta para o mundo de J.K. assim como o foi para Harry Potter. Segundo J.K.:

Ele foi o primeiro dos meus amigos a aprender a conduzir, e aquele carro turquesa e branco significava LIBERDADE.




De Exeter a Manchester

Joanne estava decidida quanto ao seu curso na faculdade: queria fazer Inglês. Ela disse:

Eu estudei francês, o que foi um erro; tinha sucumbido à pressão de meus pais [...]



Os seus planos tinham fracassado porque os seus pais aconselharam a filha a fazer algo que valesse a pena na questão profissional, mas ainda assim Joanne ingressou no curso de Francês e Línguas Clássicas da Universidade de Exeter.
Teve problemas de adaptação com o curso, mas foi menos "doloroso" do que o esperado. Fez os seus amigos, e, ao substituir o seu estilo inteligente por um visual mais chamativo, tornou-se popular entre os rapazes. Foi durante os estudos que ela decidiu ir a França dar aulas de Inglês, como parte do curso, e adorou a experiência. Em 1987 ela formou-se na Universidade de Exeter.

Fez alguns trabalhos temporários como secretária bilingue e trabalhou na Amnistia Internacional, no Departamento Franco-africano, época em que rascunhou um romance nunca publicado, e que era rabiscado em bloquinhos de papéis, em bares, da mesma forma que foi Harry Potter a seu tempo.

Quando o namorado de Joanne, em Exeter, foi morar para Manchester, Joanne passou a procurar um apartamento lá, para morar perto dele, mas foi uma escolha errada, como se veria depois, embora J.K. tenha dito que «mesmo se pudesse, não voltaria atrás». Para os fãs de Harry Potter, essa decisão talvez tenha sido boa: voltando para Londres após procurar sem sucesso um lugar para morar em Manchester, Joanne criou na sua mente (no momento só na mente, já que não tinha papel nem caneta, o que não é comum) uma personagem que mudaria o curso da literatura juvenil. O comboio em que ela viajava avariara e Joanne utilizou-se desse momento para criar o que viria a ser um sucesso mundial. Os motivos são incertos, mas de acordo com J.K.:

A ideia de Harry Potter surgiu de repente na minha mente [...] e nenhuma outra ideia me tinha animado tanto quanto essa.



Isto foi em Junho de 1990, quando os primeiros rascunhos de Harry Potter tomaram forma e, no fim do mesmo ano, ela se instalou em Manchester. Para passar o tempo, Joanne escrevia e as personagens de Harry Potter cresceram e amadureceram numa caixa de sapatos.
A 30 de Dezembro desse ano, Anne Volant, mãe de Jo e Di, faleceu em casa depois de dez anos lutando contra a esclerose múltipla. O choque foi imenso. Joanne comenta:

Foi um momento terrível. O meu pai, Di e eu estávamos arrasados; ela só tinha 45 anos e nunca imaginámos, provavelmente por não gostar nem de pensar na ideia, que ela poderia morrer tão jovem. Lembro-me de sentir [...] uma verdadeira dor no coração.



Depois do último adeus, Joanne voltou infelicíssima para Manchester, onde descobriu que o apartamento em que vivia fora assaltado, e depois de uma séria briga com o namorado, deu entrada no Bournville Hotel, na periferia da cidade. Foi no quarto desse hotel que surgiu o famoso desporteo dos feiticeiros, o Quidditch.
Já não havia o que fazer em Manchester, e um anúncio que procurava professores de inglês foi o início da aventura de Joanne em Portugal.


Uma aventura no Porto

Contratada para dar aulas de inglês em Portugal, no Encounter English, Joanne partiu de Inglaterra para a cidade do Porto, onde foi instalada num apartamento junto com duas outras professoras: Jill Preweet e Aine Kiely, mulheres a quem foi dedicado o terceiro livro, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Aos Sábados, as três iam divertir-se na discoteca Swing. Harry Potter não foi esquecido, e os rascunhos voaram junto com Joanne para o Porto.

Entretanto aconteceu Joanne deparar-se com um estudante português num bar, que lhe causou interesse, assim como ela a ele. O seu nome era Jorge Arantes. Joanne nunca falou detalhadamente sobre esta parte da sua estadia no Porto, e muito do que se sabe vem do próprio Jorge. Não demorou muito e os dois passaram a viver juntos, e Joanne ficou grávida, sofrendo um aborto espontâneo logo depois. Jorge pediu Joanne em casamento em Agosto de 1992, mas o relacionamento tempestuoso, pontuado por brigas, fez com que o casamento perdesse o encanto, e Joanne ficou grávida novamente, enquanto Jorge mostrava-se cada vez mais ciumento e possessivo. O bebé nasceu a 27 de Julho de 1993, e Joanne diz que foi a melhor coisa que já lhe aconteceu, mas nessa altura o casal ainda brigava muito, e o pico deu-se quando Jorge a arrastou para fora de casa. Joanne conseguiu recuperar o bebé e não demorou a ir-se embora, deixando o Porto para trás.


Rabiscando nos bares

Joanne voltou ao Reino Unido. O pai casara-se novamente, mas o seu destino foi o lar da recém-casada irmã, em Edimburgo. Não ficou lá por muito tempo, já que não queria ser um peso para a irmã.
A pobreza tomou conta dela, e junto com a falta de dinheiro veio a falta de esperança, e Joanne caiu nas garras da depressão.
Ela e a filha mudaram-se para um pequeno prédio em Leith, um bairro da capital escocesa, onde vivia com a ajuda do governo, mas sentindo-se humilhada por estar neste estado. Conseguiu, através da lei, manter Jorge longe dela e da filha. Sean Harris ainda mantinha contacto com Joanne, e emprestou-lhe algum dinheiro.

Chega-se agora à parte mais conhecida da sua história: Joanne Rowling passeava com a filha no carrinho, e, enquanto a menina dormia, ela ia até ao Nicolson's, um bar que pertencia ao cunhado de Joanne, ou ao bar The Elephant House Café. Pedia um café e escrevia as histórias de Harry Potter até que a filha acordasse. A história de que não tinha aquecimento em casa e ia aos bares aquecer-se é absurda. Não tinha computador, apenas uma velha máquina de escrever, onde dactilografava as anotações.
Entre fins de 1994 e meados de 1995, ela conseguiu um emprego como secretária, foi aceita no curso para conseguir o registo que a habilitava a dar aulas e divorciou-se. Joanne Rowling estava a preparar-se para as todas as boas notícias que viriam futuramente.


Sonhos no papel

Joanne tinha dois nomes de agentes literários. O primeiro devolveu os originais do livro muito rapidamente, e o segundo faria o mesmo se a mão de Briony Evens, funcionária de Christopher Little, não tivesse resgatado o manuscrito da caixa de devolução. Briony pediu autorização do chefe para tentar publicar o livro, e então escreveu a Joanne pedindo-lhe o restante do livro. Muitíssimo feliz, Joanne enviou-lhe o resto.

Depois de muitas recusas de outras várias editoras (o número é incerto, e já variou de 8 a 12 editoras), os originais foram parar na Editora Bloomsbury, nas mãos de Barry Cunningham, à época coordenador da recém-criada, e não tão prestigiada, divisão de livros infantis, que decidiu publicar o livro. Aparentemente, essa decisão também foi influenciada por Alice Newton, filha do director-executivo da Bloomsbury, que gostou do livro. Na divisão infantil trabalhavam Rosamund de la Hey e Sarah Odedina, que ajudaram Rowling e tornaram-se suas amigas. Barry já não trabalha na Bloomsbury. O seu lugar foi ocupado por Emma Matthewson.

Christopher Little, então, pediu que Joanne assinasse com as suas iniciais. Nesta ocasião, Joanne Rowling agregou, como nome do meio, o nome da avó, Kathleen, originando a famosa assinatura J.K.Rowling.
Entretanto, Barry Cunningham aconselhou-a a arranjar um trabalho, e Joanne conseguiu um emprego na Academia de Leith, como professora de francês, e conseguiu uma bolsa de oito mil libras esterlinas do Conselho Escocês de Artes, devolvendo parte do prémio depois do sucesso da sua saga. Mas, nesta época, ela esteve sempre à espera da publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, que ocorreu a 30 de Junho de 1997. A primeira edição foi pequena, 1000 exemplares, 500 dos quais para bibliotecas. Actualmente um exemplar desses alcança o valor de 25000 libras.

Logo de início, o livro esteve entre os mais vendidos. Com o dinheiro que ganhou pelos direitos no início, Joanne comprou um apartamento mais espaçoso num lugar mais seguro para ela e a filha viverem, no número 19 de Hazelbank Terrace, em Edimburgo. J.K.Rowling, quando se mudou dessa casa, deu-a de presente a uma mãe solteira da vizinhança, de quem se tornara amiga.

No ano seguinte, num leilão dos direitos do livro, Arthur Levine, da editora Scholastic Inc., ganhou-os pelo valor de 105 mil dólares. Nos Estados Unidos o livro teve o nome mudado de Philosopher's Stone para Sorcerer's Stone, facto que Joanne diz que teria lutado contra se na época estivesse numa melhor condição. Ainda assim, J.K. é extremamente grata a Arthur Levine.

O sucesso do primeiro livro abriu as portas para o segundo, e desde então os olhos voltavam-se sempre para o lançamento do livro seguinte.
A revelação do nome do sétimo livro, a 21 de Dezembro de 2006, foi o prenúncio de que a série chegava de facto ao fim. Em Fevereiro de 2007 apareceram as notícias sobre a assinatura que J.K.Rowling havia deixado um busto no Hotel Balmoral, em Edimburgo, anunciando que num quarto daquele hotel ela tinha terminado o livro Harry Potter e os Talismãs da Morte. Durante um ano, enquanto finalizava o livro, ela permitiu que a filmassem para um documentário, que foi para o ar pela primeira vez a 30 de Dezembro de 2007. Esse documentário, chamado J K Rowling… A Year In The Life (pt.: Um ano na vida de J.K.Rowling), mostra diversos aspectos até então desconhecidos da autora. É possível ter vislumbres da sua mansão na Escócia, e ver J.K.Rowling reduzida a lágrimas ao voltar ao apartamento no bairro de Leith onde finalizou o primeiro livro da série, que completou uma década desde a sua publicação.


Projectos sociais e doações

A influência de J.K.Rowling, somada ao seu poder aquisitivo e à sua capacidade de escrever, esteve ocupada com projectos sociais com destaque para a MS Society Scotland, organização que ajuda portadores de esclerose múltipla, e o National Council for One Parent Families, que ajuda mães solteiras, tornando-se embaixadora do Conselho.

Escreveu também dois pequenos livros, O Quidditch Através dos Tempos e Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los, que arrecadaram, juntos, 15,7 milhões de Libras, 10,8 milhões das quais foram doadas à instituição Comic Relief, que combate a pobreza. Além disso, Joanne doou 22 milhões de Libras à mesma instituição.

Em 2006, Joanne foi até Bucareste, na Roménia, para arrecadar fundos ao Children's High Level Group, que difunde os direitos das crianças com deficiência mental na Europa e no mesmo ano doou uma grande soma para a construção de um novo Centro de Medicina Regenerativa na Universidade de Edimburgo.

Nos dias 1 e 2 de Agosto de 2006, Rowling leu juntamente com Stephen King e John Irving na Radio City Music Hall, em Nova Iorque. Os lucros do evento foram doados para a Haven Foundation, para artistas incapacitados e sem seguro social, e para a ONG Médicos Sem Fronteiras.

Em Novembro de 2007, Joanne revelou ter escrito o livro The Tales of Beedle, the Bard (pt.: Os Contos de Beedle, O Bardo). Este livro tem um papel importante dentro da história de Harry Potter e os Talismãs da Morte. Os Contos de Beedle, O Bardo teve uma edição limitada a sete livros, escritos à mão, com ilustrações da autora, encadernados em couro e com detalhes em prata e pedras semi-preciosas, seis foram dados de presente, e um deles foi leiloado, e a produto final foi doada a crianças carentes. A licitação inicial foi de 62000 dólares, e foi de facto leiloado por um valor de quase 4 milhões de dólares, 1,95 milhões de Libras. Em Dezembro de 2008, Os Contos de Beedle, o Bardo, foi publicado para o público em geral. Novamente, o dinheiro arrecadado com os direitos autorais do livro foi doado, dessa vez, ao Children's High Level Group.



Honrarias

Pelo seu trabalho artístico e beneficente, J.K.Rowling ganhou diversas homenagens e honrarias. As mais importantes são listadas a seguir:

Junho de 2000 - É nomeada pela Rainha Elizabeth como Officer of the British Empire, tornando-se Lady J.K.Rowling.

Julho de 2000 - Recebe o título de Dra. Honoris Causa em Letras pela Universidade de Exeter, onde estudara entre 1985 e 1987.

Setembro de 2000 - Um quadro de J.K.Rowling pintado por Stuart Pearson Wright ganha o seu lugar na National Portrait Gallery em Londres.

Abril de 2006 - Um asteroide é descoberto pelo Dr. Mark Hammergren do Adler Planetarium, que, sendo fã de Harry Potter, dá-lhe o nome de 43844 Rowling.

Maio de 2006 - Um dinossauro da ordem Pachycephalosauria recebeu o nome de Dracorex hogwartsia, "Dragão Rei de Hogwarts" em homenagem a Hogwarts, criação de Rowling.

Julho de 2006 - J.K.Rowling recebe o título de Dra. Honoris Causa em Direito pela Universidade de Aberdeen.

Julho de 2007 - J.K.Rowling recebe o Golden Blue Peter Badge, a maior honraria do programa Blue Peter. Ela já tinha recebido a de prata, mas só ganharia a de ouro, disseram-lhe, quando fizesse algo muito importante como salvar uma vida.

Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prémio Pride of Britain por inspirar mães solteiras e aspirantes a autores.

Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prémio Order of the Forest da Markets Initiative, uma organização canadiana de protecção ao meio ambiente, pela impressão de Harry Potter e os Talismã da Morte em papel reciclado.

Novembro de 2007 - J.K.Rowling vence o prémio Entertainer of the Year da revista Entertainment Weekly.

Fevereiro de 2009 – Recebe de Nicolas Sarkozy, presidente de França, a insígnia de Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra.


Uma nova família Rowling

J.K.Rowling conheceu o médico anestesista Neil Michael Murray na casa de um amigo comum, e os dois apaixonaram-se. Ele era recém-divorciado e ela, apesar da filha, tivera muitos problemas no seu casamento. Mesmo assim, os dois casaram-se no dia 26 de Dezembro de 2001. Peter e Dianne Rowling estavam lá.

O casamento aconteceu na luxuosa propriedade do século XIX, Killiechassie House, em Perth and Kinross, Escócia, comprada pela escritora em 2001. Rowling também comprou uma casa em Merchiston, Edimburgo, e uma casa em estilo georgiano, em Londres.

Com Neil, Joanne teve dois filhos: David Gordon Rowling Murray, nascido em Março de 2003 e Mackenzie Jean Rowling Murray, nascida em Janeiro de 2005. Harry Potter e a Ordem da Fénix foi dedicado a Neil, Jessica e David, e Harry Potter e o Príncipe Misterioso, a Mackenzie.
J.K.Rowling tem, também, dois cães, um Jack Russell Terrier e, mais recentemente, ela adoptou uma cadela de um canil (o Greyhound Rescue Fife) para onde também doou cerca de mil libras.



jkrowling.com

A 15 de Maio de 2004, J.K.Rowling inaugurou o seu site oficial, www.jkrowling.com. Se antes ele contava apenas com links de editores, então ele passou por uma mudança muito grande. O site, hoje, contém muito material interactivo, que permite ao usuário ir e vir, explorando diversos ambientes e descobrindo diversas coisas. A aparência inicial é de uma escrivaninha extremamente desarrumada, com vários rascunhos, papéis de doces e objectos inusitados, como penas e uma escova de cabelo. Passeando pela mesa também vemos insectos. A autora não costuma alterá-lo com muita frequência, mesmo que, quando o faz, escreve muito de uma só vez.

Pelo site pode-se encontrar a autobiografia, sem muitos detalhes, apenas o básico com algumas fotos, a secção de rumores, onde J.K.Rowling explica se são verdadeiros ou falsos os boatos que correm sobre a sua obra. A secção de notícias, que comenta diversas situações relacionadas a eventos envolvendo os livros ou ela mesma, etc. No diário há textos que não são necessariamente pessoais, mas dirigidos ao público. Na secção F.A.Q, a autora responde a diversas perguntas sobre ela, o livro ou diversos, inclusive fazendo votações para a próxima pergunta de quando em quando e na lixeira, J.K.Rowling desmente boatos, explica a versão verdadeira de outros, etc. Os links redireccionam o usuário para o site de editores e instituições enquanto na parte de Sites de Fãs, ela agracia os bons sites de fãs relacionados à sua obra. O Material Extra apresenta diversos detalhes sobre a sua obra, ou sobre coisas aleatórias, ao passo que a secção Feiticeiro do Mês aponta bruxos notáveis e os seus feitos. No Scrapbook ficam armazenados os easter eggs que o usuário adquire, e o W.O.M.B.A.T., actualmente sem uso, é um teste de conhecimentos que foi aplicado em três fases. A parte mais misteriosa é a secção com um ponto de interrogação. Lá já foram reveladas coisas importantíssimas, como o nome de livros novos, trechos e capítulos. É uma porta que nem sempre abre.

Há no site vários easter eggs, ou seja, "recompensas" escondidas pelo site que são dadas quando se realiza determinada tarefa. Eles consistem em desenhos e escritos antigos que ficam armazenados no próprio site. O site também conta com diversos itens interactivos, como um rádio, um telemóvel, interruptores e a visita ocasional do poltergeist da obra Harry Potter.
Há versões disponíveis em Inglês, Francês, Alemão, Italiano, Espanhol e Japonês.



Harry Potter

Já foi dito que a ideia de Harry Potter surgiu inesperadamente na mente de J.K. nos idos de 1990, durante uma viagem de comboio. Os primeiros manuscritos foram rabiscados em papel barato, e escrever o livro ajudava Joanne a passar o tempo, numa época em que sofria com a depressão e uma vida pobre, mas amparada pela família e por amigos, em especial Sean Harris.
De facto, J.K. nunca esperou sustentar-se escrevendo livros, mas só o facto de ter o seu livro verdadeiramente publicado já era um sonho de infância realizado. O máximo que esperava era uma crítica favorável. Claro que nem ela, nem o seu agente, e tampouco os seus editores imaginaram o estrondo que seguiu Harry Potter, e que fez a fortuna de J.K.Rowling. Lindsey Fraser, do Scottish Book Trust, uma organização que apoia e promove a leitura disse «nunca poderia imaginar o que ia acontecer».
As ilustrações mais famosas são as de Mary GrandPré, e os seus desenhos são utilizados nas capas de vários países, incluindo Portugal. Thomas Taylor desenhou a capa do primeiro livro da edição britânica que também ficou conhecida, mostrando Harry com a cara confusa em frente ao Expresso de Hogwarts.


Inspirações

J.K. nunca disse todos os autores que a inspiraram, e muitos são baseados apenas em suspeitas de fãs. Quanto a livros infantis, ela menciona sempre O Cavalinho Branco, de Elizabeth Goudge e os livros de Edith Nesbit. Um outro clássico para crianças que provavelmente inspirou Rowling é O Vento nos Salgueiros, de Kenneth Grahame. É possível perceber certas semelhanças de temperamento entre os personagens animais de Grahame e os humanos de Joanne, e esse é um dos livros infantis favoritos da autora, lido por seu pai quando ela ainda era criança.

A influência que vem de J.R.R.Tolkien e do seu amigo C.S.Lewis existe, mas é discutível. A biografia de J.K. afirma que ela adorava O Senhor dos Anéis e gostava de As Crónicas de Nárnia. Já um texto publicado na revista Time afirma que ela não terminou de ler nenhum dos dois. Rowling disse numa outra entrevista que leu O Senhor dos Anéis quando era jovem, mas que a relação dessa obra com sua própria é "meramente superficial". Sobre essa influência, J.K. comenta:

Penso que, se deixarmos de lado o facto de que os livros falam de dragões, varinhas mágicas e magos, os livros de Harry Potter são muito diferentes, especialmente no tom. Tolkien criou toda uma mitologia. Não penso que alguém possa dizer que eu tenha feito isso. Por outro lado, ele não criou um personagem como o Dudley Dursley.
Quanto a C.S.Lewis, ela afirmou que leu os livros e disse:

Eu pensei no caminho para Nárnia através do roupeiro na cena em que dizem para Harry atravessar a barreira na Estação King's Cross - ela dissolve-se e lá está a Plataforma Nove e Três-quartos, e o comboio para Hogwarts.




Jane Austen, sendo autora preferida de J.K., foi confirmada como fonte: podemos perceber a ironia de J.K. assim como nos livros de Austen, e o final é sempre um mistério.
Podemos esperar influências de Jessica Mitford também. J.K.Rowling disse:

Sem dúvida a escritora mais influente para mim é Jessica Mitford. Quando a minha tia-avó me deu Hons and Rebels, quando eu tinha 14 anos, ela tornou-se imediatamente a minha heroína. Ela fugiu de casa para lutar na Guerra Civil Espanhola, levando uma câmara que comprou com o dinheiro do pai. Eu queria ter coragem de fazer algo assim. Eu amo a forma como ela nunca superou certos traços adolescentes, mantendo-se verdadeira com as suas convicções políticas (ela era socialista autodidacta) toda a sua vida. Acho que li tudo o que ela escreveu. Até dei o seu nome à minha filha.




Sobre os nomes criados, J.K. disse que o Dictionary of Phrase and Fable é uma óptima fonte.
Estas são as mais claras (ou mais famosas) inspirações para a saga Harry Potter. Claro que há outras, e aqui fala-se apenas de livros e autores, e não do folclore sempre presente na obra, nem tampouco das pessoas que inspiraram personagens e dos lugares que Joanne conheceu que se refletiram nos lugares de Harry Potter.


Plágio, processos e acusações

Harry Potter tornou-se um livro muito impopular para muitos: grupos religiosos afirmaram categoricamente que os livros introduziam as crianças ao estudo da bruxaria e eram claramente satanistas. Em muitos lugares os livros foram proibidos como na escola St Mary's Island Church of England, e noutros até foram queimados.
Recentemente, uma mulher chamada Laura Mallory, mãe de quatro filhos, pediu a remoção dos livros nas escolas do Nevada, mas o seu pedido foi negado nas suas duas tentativas.

Além dessas reclamações, J.K.Rowling sofre com acusações de plágio. A mais famosa é a do caso N.K.Stouffer. No fim dos anos 1990, Nancy Stouffer, autora de livros infantis, declarou que J.K. tinha plagiado os seus livros The Legend of Rah and the Muggles (Muggles é uma palavra usada por Rowling) e Larry Potter and His Best Friend Lilly (Lily é o nome da mãe de Harry Potter). Nancy foi a tribunal, processando a Joanne, a editora americana Scholastic e a Time Warner, mas perdeu e foi obrigada a pagar multa de 50.000 dólares por agir de má-fé, já que mentira sobre certos pontos e manipulara documentos e evidências. Em Janeiro de 2004, Stouffer apelou, mas foi rejeitada novamente.

Em 2002, uma versão não autorizada e não assinada de Harry Potter, uma Fanfic com o nome Harry Potter and Leopard-Walk-Up-to-Dragon, foi publicada na China. Os advogados de Rowling conseguiram uma acção contra quem publicou, sendo forçados a pagar o prejuízo.

Os fãs de Livros da Magia, de Neil Gaiman, perceberam semelhanças entre Tim Hunter e Harry Potter. Os cabelos negros, os óculos redondos e a coruja foram o suficiente para J.K. ser acusada de plágio. No entanto, o autor das histórias disse que embora haja semelhanças elas são muito superficiais e só mostram que ambos escrevem sob arquétipos iguais.



Alguns prémios e recordes

Cinco meses depois de ter sido lançado, Harry Potter e a Pedra Filosofal, ganhou o prémio Nestlé Smarties Book Prize.

Em Fevereiro do ano seguinte, o romance ganhou o prestigiado British Book Award para Livro Infantil do Ano, e depois o Children’s Book Award.

Em Dezembro de 1999, o terceiro livro de Harry Potter, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, ganhou o Smarties Prize, fazendo com que J.K.Rowling se tornasse a primeira pessoa a ganhar o prémio três vezes seguidas.
A autora abriu mão da disputa do prémio com Harry Potter e o Cálice de Fogo, dando oportunidade a outros livros ganharem.

Em Janeiro de 2002, o Prisioneiro de Azkaban ganhou mais um prémio, o Whitbread Children’s Book of the Year Award, mas perdeu por pouco o Book of the Year Prize para a tradução do livro Beowulf, de Seamus Heaney. Curiosamente, Beowulf era uma das histórias preferidas de J.R.R.Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, livro muitas vezes tido como "rival" de Harry Potter. Tolkien costumava discuti-lo nas sociedades literárias que frequentava, The Inklings entre elas.

Harry Potter e o Príncipe Misterioso entrou para o Livro do Guiness com o título de Livro Vendido Mais Rápido da história. Num único dia, o sexto livro, vendeu mais cópias do que O Código da Vinci vendeu num ano.

Harry Potter e os Talismãs da Morte quebrou recordes antes, até, do seu lançamento. Em apenas 95 dias, as pré-vendas do livro superaram 1 milhão de cópias, de acordo com o site Amazon. Nos dez dias após o seu lançamento, o livro vendeu 11,5 milhões de cópias.

Recentemente foi feita uma pesquisa sobre os livros mais relidos, e a série Harry Potter ficou com o primeiro lugar da lista, que também inclui O Senhor dos Anéis e Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.

Mais recentemente, o livro Os Contos de Beedle, o Bardo tornou-se o livro de venda mais rápida do ano de 2008, e tirou Stephenie Meyer, conhecida como "a nova J.K.Rowling" do primeiro lugar na lista dos mais vendidos.


Filmes

Quando os livros começaram a tornar-se um fenómeno, logo os filmes vieram à mente.
Em 1998, a Warner Bros. comprou os direitos da saga. Steven Spielberg foi cogitado para fazer as vezes de director, mas foi Chris Columbus, de Sozinho em Casa, que dirigiu os dois primeiros filmes, Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara dos Segredos. Columbus foi escolhido por já ter trabalhado com a Warner Bros. mas J.K. inicialmente optou pelo director Terry Gilliam, cujo trabalho ela admira. Depois de Columbus, o director mudou a cada filme.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban ficou ao encargo de Alfonso Cuarón, de E a Tua Mãe Também. Harry Potter e o Cálice de Fogo foi dirigido por Mike Newell, de O Sorriso de Mona Lisa.

Harry Potter e a Ordem da Fénix ficou sob a direcção de David Yates, que confirmou a sua presença em Harry Potter e o Príncipe Misterioso, que estreou mundialmente a 15 de Julho de 2009 e Harry Potter e os Talismãs da Morte, dividido em duas partes, devido à grande quantidade de informações no livro.

As bandas sonoras dos três primeiros filmes ficaram por conta do premiado John Williams. A do quarto filme foi conduzida por Patrick Doyle, a do quinto e do sexto, por Nicholas Hooper, e a do sétimo e oitavo por Alexadre Desplat.

J.K.Rowling esteve presente em todas as etapas de produção do filme, para garantir a fidelidade em relação à sua obra. O elenco escolhido é totalmente britânico, uma "exigência" de J.K.

No início de 2011 foi revelado que um filme não-autorizado sobre a vida da autora estava em produção.



Curiosidades

Segundo a revista Forbes, J. K. Rowling, foi a escritora mais bem paga do mundo, no ano de 2007, com uma factura de 300 milhões de dólares. Superando várias vezes, o então rei do horror, Stephen King, que fora o 3º mais bem pago, naquele ano, com facturação de 50 milhões de dólares.

Joanne, também foi eleita pela Enciclopédia Britânica uma das 300 mulheres que mudaram o mundo. Essa lista também contem personalidades como Martha Stewart, Oprah Winfrey, Eva Perón, Edith Piaf, Marilyn Monroe, Hedy Lamarr, Sophia Loren, Greta Garbo, Katharine Hepburn, Bette Davis, Marlene Dietrich, Lucille Ball e Joana d'Arc.

A personagem Hermione Granger, de Harry Potter, é o possível Alter ego de Rowling.
J
. K. Rowling, ultrapassou a rainha Elizabeth II na lista das pessoas mais ricas da Grã-Bretanha. Segundo a lista compilada anualmente pelo jornal britânico The Sunday Times, a fortuna de J. K. Rowling é avaliada em 442 milhões de dólares. O seu património torna-a a mulher mais rica do mundo do entretenimento na Grã-Bretanha, ocupando o 122º posto na lista dos mais ricos, 11 acima da Rainha Elizabeth II.

30 Days Song Challenge (Domingo)

Dia 10 – Uma música que te faça adormecer.


Acho que esta é difícil. Porque eu não costumo adormecer com música, preciso de silêncio, por mais calma que a música seja! Mas ok... vou aceitar e ir em busca das músicas mais calmas que aqui tenha.

Talvez esta. Adoro esta música, é mesmo LIIIIIINDA, e adoro-a a ela... quem? Enya.
Ah, e não tem clip, lol, é só um vídeo com imagens feito por alguém.



Película do Sofá

Ontem, devido ao facto de ser Páscoa (grrrrrrr), a TVI fez o favor de alterar a programação e... não passaram Hawaii 5.0. GRRRRRRRRRRRRRRR!!!!

Portanto... no lugar da série começaram a passar um filme que, ainda estou para saber o que tem a ver com a quadra, mas ok... não vou por aí, porque o outro filme que também vi nada tem a ver com a Páscoa também.

Portanto... e como nem sabia que existia este filme, resolvi vê-lo, pareceu-me interessante. De facto era, mas tinha ali com cada discordância em termos de cenários, decor, roupas e outros pormenores textuais... que eu só posso concluir duas coisas: ou foi de propósito, ou então aquele Art Director devia estar com os copitos. XD E tinha coisas também muito idiotamente básicas. -.-"
Mas adorei os anões, morri com a volta que lhes deram. XD
Bem, passando à frente...

O filme era: Snow White: The fairest of them all (pt.: Branca de Neve)






Depois deste, umas horinha smais tarde, vi outro filme, desta vez na SIC. Já não o apanhei do príncipio porque me esqueci completamente de que ele ia dar, e gostava mesmo de o ver, pois quando esteve no cinema o interesse não era assim tanto, lol.
Bem, mas acho que apanhei a maioria do filme. E ri que nem doida em certas partes! Ai mãe! Ahahahah!
Vou meter o trailer em português porque o filme na SIC passou assim.


O filme? Up (pt.: Up - Altamente)



30 Days Song Challenge (Sábado)

Dia 9 – Uma música com a qual possas dançar.

Huh... eu danço com qualquer coisa, adoro dançar!!!
Bem, mas vou deixar esta, dancei-a (não toda) no 9º ano, com mais 3 colegas, para a escola. Mais uma daquelas que estão no <3. :)


30 Days Song Challenge (Sexta)

Dia 8 – Uma música da qual saibas toda a letra.

São milhentas as que sei as letras, mas desculpem... tive meeeeeeeeeeeeeesmo de ir buscar esta! XD

De regresso à infância! E NÃO... não é Joana come a papa! *Unf*




21 de abril de 2011

Música da Semana

Bem, sem dúvida que esta foi a música que mais ouvi desde 6ª feira passada, quando a Vanessa se resolveu a pedir à irmã para procurar a nova música destes moçoilos que... voltaram. Fuck yeah!

É com ela que vão participar no Festival da Eurovisão... e muito sinceramente, espero que a Inglaterra ganhe, merecem!


Vou deixar os dois clips, eu gosto mais do 1º, que é o video oficial mas penso que de apresentação ao Festival. O 2º já é mesmo o oficialérrimo.






30 Days Song Challenge

Dia 7 – Uma música que te lembre algum evento.

Evento em que sentido? Concertos? Nã... não quero ir pelos concertos senão é mais do que óbvio, dah... qualquer música das bandas a que fui a concertos lembram os concertos, DAH!

Festivais? Feiras? Festas?

Deixa pensar...

Olha, lol... vai esta, um Flashmob também é um evento, ora essa! Ahahahah... Claro, e como estes meninos ontem já fizeram 18 anos de existencia, e no Domingo se comemorou um ano do Flashmob mundial dedicado a eles (pelo menos nós BSG's comemorámos (no Sábado))... fica aqui então a música que calhou, aos países que aderiram na Europa, dançar.




Dia de gajas

Já tínhamos combinado desde aquele lanche na 6ª feira, que esta 4ª iríamos para casa da Nélia.

Entretanto aconteceram aqui umas coisas menos boas e a minha ida ficou por um fio, mas lá consegui dar a volta e ir na mesma.
Comecei por me atrasar, pois eram 11 horas e, quando fui à garagem dar comida a duas bolas de pêlo adoptadas... pimbas... dou novamente com o raio de um Melro (outra vez um Melro?! Raça dos bichos!!!) numa parte superior que temos, onde guardamos algumas coisas, preso... e a esvoaçar desnorteado... not again! Lá vai a Joana mandar mensagem à Vanessa a dizer que me iria atrasar porque ia em 'rescue' da bola de penas. E pronto... como saí dali mais cagada que sei lá o quê... 11:30 (hoooora de elas chegarem e basarmos) e eu a mandar msg a dizer que tinha de tomar um duche... ok, foi banho, que o meu cabelinho também mereceu. ARGH! *Entretanto, já a Vanessa tinha chegado (mais a Cláu) e tiveram de voltar a casa porque se esqueceram das Salcichas (sim, que eu ia fazer o almoço, e todas contribuíamos com umas coisinhas, já que a Nélia não tinha nada em casa... etc e tal)*

Lá me despachei, peguei na tralha toda e lá fomos buscar a Nélia ao Modelo que já 'desesperava', lol. Ela não sabia do sucedido e também não tive coragem de lhe contar durante toda a tarde. :/

Casa dela. E o cromo do Isma (namorado da Nélia) estava lá, lol! Ele depois basou. Eu dei início ao almoço, já com música metida pela Vanessa. Andei 500 anos a perguntar à croma da Nélia se havia ali um café perto porque a massa não tem piada se não levar café e ela sempre a perguntar se precisava mesmo de levar café, ah sim... e a Cláu e a Vanessa a perguntar se a massa levava café, já tinham comido uma vez e não deram por nada! XD

Almoço feito, mesa posta... música em continuação. Diversão e tal. A Nélia gostou muito... apesar de eu ter ficado quase traumatizada com o facto dela ter ido buscar pimenta e noz-moscada! O.O *MEDO*

O resto da tarde foi um rir. Muita música, muito visionamento de fotos (Rock in Rio, fotos da Nélia, fotos nossas, do concerto dos McFly na Gossip em Dezembro, da passagem de ano, das BSC's... vídeos... vídeos de mim a cantar.)... depois, pimbas... quis cantar 'Nowhere Left to Run' a elas... e a Nélia arrepiou-se toda e só não chorou por um bocadinho, a dizer: "AAAAAAH! OUVE, CHA-VA-LA... tu tens g'anda voz!!!"... looool... obrigado amiga, mas o nervosismo quase estragou tudo... vamos ver depois esse vídeo, a minha voz a tremer bué, ODEIO! :(

Depois a Nélia começou com as maluquices e começou a fazer um vídeo, pronto... deve ser uma cena quase com 20 minutos só de cromices! LOL!

Mais tarde quis cantar 'Alibi', em especial para a Cláudia, mas epá... primeiro eu andava ali aos tropeções com a letra, e depois, como tínhamos a Vanessa a fazer género de claquete ao início... era o rir total! AHAHAHAH! Às tantas... desisti... não atinava com a letra, bah! Noutro dia amiga, noutro dia. ;)

Bem, claro que íamos lanchando nos entretantos e tal, mas às 20 horas tivemos de basar. A Vanessa trouxe-me a casa, não sem antes, gentilmente me ter levado ao café onde compramos o pão.

Obrigado por este dia, temos de o repetir, SEM DÚVIDA!

30 Days Song Challenge (Quarta)

Dia 6 – Uma música que te relembre algum lugar.


Be, tive de dar 1000 voltas à cabeça. E pronto... acabou por me surgir esta! XD Não sabem o ódio que eu tinha desta música e, naquele ano levei tanto com ela que pronto, acabei por lhe ganhar um gostinho, lol.

Local? Não é só um específico, mas vários, por Portugal fora... pois o ano de 2007 (salvo erro) foi o "pão-nosso-de-cada-dia" no que toca a esta música a caminho de concertos dos Anjos ou mesmo quando o staff começava a fazer o check ao som... LOL!


A História do... Perfume!





O perfume é uma mistura de óleos essenciais aromáticos, álcool e água, utilizado para proporcionar um agradável e duradouro aroma a diferentes objectos e, principalmente, ao corpo humano.

Os óleos essenciais são obtidos por destilação de flores, plantas e ervas, tais como a lavanda (alfazema), rosas, jasmim, sândalo, frutas cítricas, bergamota (tangerina) etc. O perfume de jasmim, por exemplo, obtém-se através de um processo chamado "enfleurage", que consiste em impregnar as substâncias aromáticas em cera e depois extrair o óleo com álcool. Também são utilizados compostos químicos aromáticos.

Os fixadores que aglutinam as diversas fragrâncias incluem bálsamos, âmbar cinzento e secreções glandulares de civetas (espécie de ginetes) e cervos (veados) almiscarados. Estas secreções, sem diluírem, têm um odor desagradável, porém, em solução alcoólica actuam como conservantes. Actualmente estes animais estão protegidos em muitos países, por isso, os fabricantes utilizam almíscares sintéticos.
A quantidade de álcool depende do tipo de perfume que se quer obter. Normalmente, a mistura deixa-se envelhecer por um ano.



História

A arte da elaboração do perfume nasceu no Egipto transpondo os limites dos tempos e das pirâmides transformando-o num ‘acessório’ apreciado pelos ricos mortais, ao invés de ser um privilégio unicamente dos deuses e dos mortos. Assim os sacerdotes, aos poucos, transformaram os seus templos em autênticos ‘laboratórios’ de Perfumes Artesanais. Por volta do ano 2000 a.C., os primeiros clientes foram os faraós e os membros importantes da corte, logo, o uso do perfume difundiu-se, trazendo um agradável toque de frescura ao clima quente e árido do Egipto.

A necessidade de contar com essências refrescantes tornou-se tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade foi protagonizada em 1330 a.C. pelos soldados do faraó Seti I, que pararam de fornecer unguentos aromáticos. Pouco depois (1300 a.C.), coube ao faraó Ramsés II enfrentar uma revolta de plebeus em Tebas, que estavam indignados com a escassez de rações, de comida e de unguentos.

Os egípcios cuidavam muito da sua higiene pessoal, tinham o hábito de lavar-se ao acordar, e também antes e depois das principais refeições; além de água, usavam uma pasta de argila e cinzas, a Suabu, que era uma espécie precursora do actual sabonete; a seguir, friccionavam o corpo com incenso perfumado.

O químico árabe, Al-Kindi (Alkindus), escreveu no século IX um livro sobre perfumes chamado Livro da Química de Perfumes e Destilados. Continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, conservantes, águas aromáticas e substitutos ou imitações para drogas caras. O livro também descrevia cento e sete métodos e receitas para a perfumaria, inclusive alguns dos instrumentos usados na produção de perfumes ainda têm nomes árabes, como alambique, por exemplo.

O médico e o químico persas Muslim e Avicenna (também conhecido como Ibn Sina) introduziram o processo de extracção de óleos de flores através da destilação, o processo mais comummente utilizado hoje em dia. As suas primeiras experiências foram feitas com rosas. Até descobrirem perfumes líquidos, feitos de mistura de óleo e ervas ou pétalas amassadas que resultavam numa mistura forte. A água de rosas era mais delicada, e logo tornou-se popular. Ambos os ingredientes experimentais e a tecnologia da destilação influenciaram a perfumaria ocidental e desenvolvimentos científicos, principalmente na química.

A partir de Espanha, o perfume foi introduzido em toda a Europa durante o Renascimento. Foi em França, a partir do século XIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.



Principais famílias olfativas

As fragrâncias classificam-se em:

Cítricos Florais: quando utilizam matérias-primas extraídas de cascas de frutas tais como lima, limão, laranja, pomelo, tangerina, entre outras. Também denominados de "frutados".

Florais Aldeídos: a matéria prima é extraída das flores naturais ou desenvolvida sinteticamente em laboratórios. As notas tem carácter delicado, subtil e discreto.

Fougère: elaborado a partir de matérias-primas leves e frescas, normalmente extraídas de madeira, por isso são conhecidos como amadeirados, e a elas juntam-se a mistura de álcoois, tubérculos e raízes. São muito utilizados em fragrâncias masculinas.

Chipre Florais: fabricados com matérias-primas advindas de musgos, normalmente do carvalho. São os perfumes mais clássicos e sofisticados.

Orientais Florais: as suas misturas são constituídas normalmente de tuberosas (raízes), baunilha, patchouli, ylang ylang. Inspiram sofisticação, são marcantes, misteriosos e super sensuais.

Couros Secos: fragrâncias extremamente secas, com características dominantes. As suas matérias primas são extraídas do tabaco, de madeiras, couros, musgos etc.

Aldeídos Florais (?): geralmente são misturas sintéticas, também usadas nos perfumes muito clássicos e sofisticados. Possuem uma certa frescura inicial característica e picante.

Aromáticos Secos e Frutados: são misturas de secos e frutados, que criam uma fragrância híbrida. Geralmente usam condimentos como cominho, estragão e manjericão, além de especiarias como o cravo, canela, noz-moscada e até mesmo a pimenta.



A magia dos cheiros

Antigamente, o sistema límbico era chamado de cérebro das emoções. Quando estamos muito tensos e nervosos, um aroma de lavanda é capaz de nos relaxar e nos induzir ao sono, ajudando em casos de insónia. Quando estamos apáticos, deprimidos, infelizes, o aroma de bergamota pode ajudar na recuperação. Aromas de limão, vetiver (relva de cheiro/relva das índias/falso patchouli…), eucalipto e alecrim melhoram a concentração, sendo que o de alecrim alivia também o cansaço.


Aplicação no corpo

Ao aplicar-se o perfume sobre a pele, o calor do corpo evapora o álcool rapidamente deixando as substâncias aromáticas, que se dissipam gradualmente durante várias horas. Por isso, o perfume é aplicado nas partes mais quentes do corpo como pulsos, nuca e atrás das orelhas.


Classificação

A força de um perfume depende, basicamente da concentração de matérias-primas utilizadas na sua concepção. Do ponto de vista técnico, consiste na mistura de vários ingredientes voláteis dissolvidos em álcool, que se espalham no ar em temperaturas normais. Pela origem, a palavra perfume aplica-se somente ao tipo de composição que contém a mais alta proporção de extracto aromático com o menor teor de álcool possível. As outras combinações quase sempre levam um pouco de água na fórmula. Essa concentração, portanto, é factor determinante na nomenclatura. É comum ouvir falar em fragrâncias com forte, ou fraco, poder de fixação, ou seja… que persistem – ou não – por várias horas. Mas o efeito não é mérito de um agente fixador, como há quem acredite. Na verdade, a fixação deve-se às notas de base (ou de fundo). Elas são ingredientes mais densos e persistentes, capazes de actuar na composição de modo a proporcionar uma difusão mais lenta.


Notas de Saída (Cabeça)

A introdução. A impressão inicial, elaborada para despertar o interesse, são as notas mais leves aquelas que "escapam" do frasco.
Ingredientes ligeiros e voláteis que evaporam rapidamente, são sentidas logo após a sua aspersão, vão directo às narinas. São notas frescas como limão, bergamota, laranja, pinho, lavanda e eucalipto.


Notas de Coração (Corpo)

O centro, a alma, a personalidade do perfume, são notas que expressam o tema principal da fragrância. Menos voláteis, evaporam mais devagar, são sentidas assim que o perfume "desaparece" sobre a pele. São notas mais encorpadas como as de flores, folhas e especiarias.


Notas de Fundo (Base)

Garante o poder de fixação de uma fragrância, são notas que definem o cheiro que se difunde na pele. Pouco voláteis, os ingredientes evaporam lentamente, é o último acorde a ser percebido e o que permanece por mais tempo. São notas densas, como as de resinas, de madeiras e as de origem animal.

O perfumista usa a fantasia e o nariz para criar fragrâncias marcantes, que podem reunir até 300 matérias-primas. É capaz de distinguir mais de 3 mil cheiros e consegue combiná-los numa quantidade ilimitada de fórmulas. Como um maestro compõe as diferentes notas, a sua mistura resulta no acorde ou na harmonia da fragrância, imaginando o papel que cada ingrediente terá na sua composição olfactiva. A força de um perfume depende da concentração de extracto aromático e das matérias-primas usadas na sua composição. Transformar essas misturas em sucesso está nas mãos dessa categoria restrita e valiosa de profissionais, que ganham salários astronómicos para desenvolver essências sob encomenda. O "bom nariz" desenvolve-se desde a infância. Existe uma ligação muito forte entre as coisas que acontecem durante a vida e os cheiros que as acompanham.


Ingredientes

As flores são efectivamente, as principais fontes de inspiração para os perfumistas. No entanto, os óleos essenciais usados na elaboração de um perfume podem vir também das raízes, caules, folhas, sementes, frutos, resinas, cascas de árvores, entre outros, o que proporciona um leque ilimitado de combinações. A laranjeira, por exemplo, oferece o neroli (extraído das flores), óleo cítrico (obtido da casca da fruta), e petitgrain (oriundo de folhas e galhos). Em meio a tantas possibilidades, cabe ao perfumista decifrar harmoniosas composições e interpretar o mistério da metamorfose que cada nota – ou tom – irá gerar num novo acorde. Não é fácil. Há um século existiam cerca de 150 ingredientes que poderiam ser usados na fórmula de uma fragrância. Actualmente esse número saltou para mil extractos naturais e, graças aos avanços da química, há mais de 3.000 opções em sintéticos, que são a base de muitos perfumes modernos.


Matérias-Primas Naturais

Flores

Não é por acaso que fragrância é praticamente um sinónimo de flor. É com o seu aroma que a maioria dos perfumistas compõe as suas criações. Rosa e jasmim, por exemplo, são consideradas os pilares da perfumaria. Tuberosa, Ylang-ylang e Flor de laranjeira, ou neroli, também têm o seu lugar de destaque. Outras espécies juntam-se nessa valiosa fonte de inspiração: calendula, champaca, frangipani, gardénia, gerânio, íris, jacinto, lavanda, lilás, frésia, lírio, lírios do campo (ou muguet), madressilva, narciso, mimosa, osmanthus e violeta

Raízes e rizomas

Resultam em essências notáveis, como a de gengibre, valeriana e vetiver, este último muito usado na perfumaria, pois é um tipo de planta com raízes fortes e fibrosas que oferece um cheiro a terra com um toque amadeirado.

19 de abril de 2011

30 Days Song Challenge

Dia 5 – Uma música que te relembre alguém.

Podia fazer aqui, talvez, uma lista compostinha... mas foi esta que primeiro me assaltou a memória. Faz parte do, quase, meu fim de infância... os Verões passados em casa da minha irmã Susana, os fins de tarde... do pós-praia, pós-banho e a meter creme no corpo para hidratar.

Ou seja... esta música vai sempre recordar-me a minha irmã. :)
E amo esta música, tem mesmo cheiro a Verão! *.*



A Joana da Semana

E esta semana a Joana é:


Jane Lynch






Jane Lynch nas a 14 de Julho de 1960, em Dolton, Illinois, EUA.
É actriz, escritora, cantora e comediante, e mais conhecida por interpretar Dominique Blatt em Another Cinderella Story, em 2008, e Gabby Corky no filme Sleepover, de 2004.
Jane também é conhecida pelo papel da advogada Joyce Wischnia na série The L Word; por interpretar a sarcástica psicanalista de Charlie Harper na série americana Two and a half men e, mais recentemente, a professora de educação física, Sue Sylvester, em Glee.

Jane Lynch é homossexual assumida e namorada da psicóloga Lara Embry, com quem se casou em Maio de 2010.


Curta biografia

Frequentou a Thornridge High School e é formada em Teatro pela Illinois State University . Tem, ainda, mestrado (MFA - Masters of Fine Arts) pela Cornell University, também em teatro.


Glee

Sue Sylvester é treinadora da claque "Cheerios". Sue pode ser considerada a má da fita por causa do seu plano de pôr fim ao Glee Club (grupo de coro) e acabar com o professor Will, responsável pelo Glee Club, o seu actual inimigo… na verdade, Sue pode ser doce a qualquer momento.
Sue usa as suas cheerleaders como espias para vigiar o Glee Club, mas isso falha, após tantas chantagens e planos contra o Glee Club, o director descobre as suas acções e Sue é suspensa, porém isso não vai durar muito tempo, a volta de Sue é confirmada.

Jane foi premiada com o Golden Globes Award de melhor actriz colaborante, em 2010, pelo seu trabalho na série.




P.s. - Muito mais haveria a dizer sobre esta senhora, mas hoje estou sem paciência para traduções, e como só há isto já traduzido na Wikipédia... aqui vai alho.

30 Days Song Challenge (Segunda)

Ontem tive um ataque de preguicite em questões de postagens no meu blog, e por isso... vai tudo hoje, lol.


Dia 4 – Uma música que te deixe triste.

Estou indecisa entre duas! E já é uma sorte, porque até à umas boas horas atrás não sabia o que haveria de postar, pois não me recordava de nenhuma!

Bem... acabei de optar por uma delas.
Toca-me bastante porque... a situação é exactamente a mesma pela qual o AJ passou, exceptuando que as idades eram diferentes. E pronto, chega... senão começo para aqui a chorar. :'(



17 de abril de 2011

Papel bem gasto!

Já andava a precisar de uma mala nova.

Na 4ª feira encontrei uma linda numa loja na estação de comboios de Roma-Areeiro. E não fui de modas... pimbas... 5ª feira lá fui comprá-la! :)
Supostamente, ela era 10€, segundo uma colega minha... e ela disse-me que a senhora lhe fazia o preço de 8€, mas ela não a comprou... melhor para mim. Levei-a por 7,50€. :D

Obviamente que já estava com medo que acontecesse o que aconteceu, pois já tinha tido uma mala deste género, mas nunca pensei que fosse tão rápido (os tecidos descoseram-se (em alguns quadrados)). Malas frágeis é o que dá, mas deve ter sido do peso que lhe meti no 1º dia que a usei (ontem, quando fui passear com as minhas BSG's (passou de BCG's a BSG's) lindas! :D).


Não é linda? :D




30 Days Song Challenge

Dia 3 – Uma música que te faça feliz.

Não me façam perguntas difíceis carago!!! XD
Grrrrrrrr... pronto... esta!

*__________*




30 Days Song Challenge (Sábado)

Dia 2 – A música que menos preferes.

Epá... isso é uma pergunta um tanto ou quanto complicada. Mas vou ver se me recordo de alguma.

Eu tenho MUITA música no pc... é mesmo muito difícil definir uma. Epá, vou optar por esta, mas acho que esta não será mesmo a menos preferida... acho que haverá outras, mas pronto... lol.


15 de abril de 2011

30 Days Song Challenge

Dia 1 – A tua música preferida.


Há anos que afirmo ser esta, se algum dia mudar (que eu não sou muito de mudanças)... acredito que só será daqui a muitos anos!
<3<3<3<3


NEW Challenge

Pois bem... vou dar então início a um novo desafio! :)

Este chama-se: 30 Days Song Challenge
Por isso já perceberam... aqui vem música!

Vamos lá então dar início ao bicho. :D

Película do Sofá

Este já vem quase fora da bóia (do tempo)... pois já foi na 2ª ou 3ª à noite.
Não vi o 1º, acho eu... mas pronto, acho que não se perde nada, lol.

Quanto ao filme... bem... huh... come-se, lol. É um tanto ou quanto doentio... mas muito suportável.
Já agora... conta com a Nicki Aycox (Meg, na série Supernatural.) no papel principal.

Filme? Joy Ride 2: Dead Ahead (pt.: Não brinques com estranhos 2)


14 de abril de 2011

Música da Semana

Bem, foi uma das que mais ouvi esta semana... e é a que me ocorre agora de momento.
Adoro esta música!


13 de abril de 2011

A História dos... Talheres!





Apesar de sugerir inutilidade para muitas pessoas, a diversidade de talheres utilizados hoje é, na verdade, uma secular – e em alguns casos até milenar – herança cultural, que foi aperfeiçoada com o passar dos anos. As facas, por exemplo, acompanham o homem há muito tempo.

A faca que conhecemos hoje, provavelmente surgiu na idade do bronze e do ferro, etapa de transição entre a pré-história e a história. Foi nesse período que ela começou a diversificar-se. Assim, surgiram a faca de cozinha e a utilizada para comer; a apropriada para a caça e a específica para rituais.

As colheres apareceram na mesma época das facas, e ninguém se arrisca a dizer qual das duas surgiu primeiro. Essa ausência de informações gerou, inclusive, algumas fantasias, como a narrada no livro In Punta di Forcheta (Idealibri, Milão, 1998). Nele, os autores Ingeborg Babitsh e Mariosa Schiaffino levam a origem do talher a Eva (sim a de Adão). Diz-se que numa praia deserta, Eva abriu uma concha de ostra, observa o seu desenho e descobriu o utensílio perfeito para levar à boca substâncias líquidas. Sobre a colher, de concreto, sabe-se que os romanos inseriram o objecto nas refeições.

Os garfos, recheados de polémicas, vieram bem depois, no século XI. Os registos mais antigos são de um candidato a santo católico, que criticou o hábito da princesa de Constantinopla e mulher do governante de Veneza, o doge (um género de magistrado) Orseolo. Ela chegou à península Itálica com um objecto de duas pontas com o qual apanhava pequenos pedaços de alimento. Segundo o cardeal, o instrumento lembrava a lança com a qual o diabo infernizava os condenados ao fogo eterno. Além disso, impedia que a pessoa tocasse directamente o alimento, considerado uma dádiva Divina. Coincidência ou não, ela faleceu pouco depois. Para muitos, a morte foi "castigo de Deus".

Séculos se passaram até a novidade chegar a França, por volta de 1530. A florentina Caterina de Médici, que mais tarde seria rainha, levou para o país um enxoval completo, com garfo, faca e colher. Um século depois, o instrumento reapareceu nos banquetes do rei francês Luís XIV, famoso por preconizar muito das boas maneiras à mesa existentes hoje. Foram necessários mais 200 anos até que, no século XIX, o "jogo de cena" finalmente se popularizou.

Os talheres seguiram o mesmo ritmo e diferenciaram-se.



Conhecer normas de etiqueta à mesa pode valer uma venda ou um elogio, tanto quanto um traje adequado ou um inglês fluente. A segurança numa refeição é fundamental para estreitar relações pessoais e profissionais. O simples facto da pessoa não ficar nervosa por não saber o que fazer já é um grande avanço. O raciocínio e a desenvoltura não ficam bloqueados. A partir daí, a discussão ou a simples interacção social ficam facilitadas.

A regra de ouro é começar a praticar em casa, mesmo que a pessoa ache desnecessário esse treino. Alimentar-se com o garfo na mão esquerda requer certa prática para quem não está acostumado. E o lar é o melhor lugar para aperfeiçoar as boas maneiras, porque não há pressões externas.

O Mise-en-place, que significa Jogo de cena ou arrumação prévia, nada mais é que a maneira como os objectos são distribuídos pela mesa. Ao contrário da confusão que algumas pessoas fazem, o objectivo é facilitar a vida de quem serve e de quem se alimenta. Para quem está a comer, a regra é a de utilizar sempre o talher que estiver mais para fora.

A diferenciação dos objectos visa adequar o talher aos vários pratos servidos numa refeição completa. A faca para peixe, por exemplo, não tem corte porque a “carne” é extremamente macia. Além disso, ela ajuda a separar espinhas. O mesmo exemplo serve para os copos. O utilizado para vinho branco é menor e a temperatura da bebida deve ser mais baixa. Na organização, ele fica mais próxima à mão direita porque acompanha o primeiro prato. O copo de água é maior porque é o mais utilizado. E todos devem ser segurados pela haste para evitar o contacto com as mãos.

A disposição dos objectos à mesa é, também, reflexo de intenções subentendidas herdadas ao longo dos séculos. O acto de virar a faca para dentro, por exemplo, vem da Idade Média. A intenção do anfitrião é mostrar que está desarmado, uma espécie de sinal de paz para o banquete. O facto de o garfo ficar na mão esquerda e a faca na mão direita vem dos tempos de Luís XIV. A ordem existe até hoje porque todo o modelo foi concebido para pessoas destras, já que os esquerdinos eram discriminados.


O hashi (em japonês) ou k'uai-tzu (em chinês), chamado de "pauzinho”, também tem vida milenar. Ele é utilizado por povos do oriente desde a antiguidade, por volta do século IV. Naquela época, o instrumento era dobrado como se fosse uma pinça, representando o bico de um pássaro. A tradução do termo nipónico para o português também é simbólica. Na tradição xintoísta, hashi significa "ponte", que liga o homem e o alimento.
A maioria dos hashi é feita de madeira. Contudo, ossos, dentes de elefante, marfim, bambu e até metais são utilizados na sua confecção, que inclui ainda pinturas e decorações. O comprimento varia de 21 a 36 centímetros.
Em muitos casos, eles acabam tornando-se objectos pessoais: cada um tem o seu hashi.
Assim como os talheres ocidentais, o hashi tem diferenciações funcionais. Existem os específicos para comer, cozinhar e apanhar comida. Mas há também diferenças estéticas, inclusive de um país para outro. O k'uai-tzu é quadrangular de uma ponta à outra. Já o hashi diminui numa das extremidades. O formato facilita a retirada das espinhas dos peixes.

Apesar da aparente simplicidade do "talher" oriental, alguns cuidados devem ser observados. O mais importante deles poderia inclusive endossar a desaprovação do cardeal italiano diante da princesa de Constantinopla. Para os orientais, espetar o hashi no arroz e deixá-lo na vertical é uma falta grave. Isso só é feito em momentos de oração, de reflexão e homenagem a antepassados. Também não é recomendável deixá-los na horizontal sobre qualquer tigela. Para descansar os
hashi
, vale a pena improvisar um hashioki (descanso para pauzinhos).



Credits: http://www.portalsaofrancisco.com.br

11 de abril de 2011

Photographic Challenge - The last!

29 – Uma foto de alguém que achas atraente.


Ahahahah... sim, sim... espera aí que a Joana já vai... a correr e a saltar. XD
É ÓÓÓBVIO que postarei apenas de alguém, digamos, famoso... lol. Embora que a escolha seja difícil!


E não é tirada por mim, óbvio.


Pensei no mano mais novo, mas depois disse para os meus botões (inexistentes): "Atraente?! Fuck off... o homem é muito mais que atraente!!!"... e depois enumerei mais uma lista de famosos na minha mente... e, epá... olhem, voltei-me para o mano mais velho. Tenho dias em que também digo deste o mesmo que do mais novo, mas... pronto, fica pela categoria de "SR. Atraente", lol.





Shannon Leto





E proooooooonto, acabei finalmente este... huh... desafio um tanto ou quanto weird, lol! Vou dar descanso de dois ou três dias e depois começo outro! :)

A Joana da Semana

A Joana da Semana, e por efeitos daquela porcaria de programa na TVI, ontem, ééééé:



Joana Amendoeira





Nasceu em Santarém no dia 30 de Setembro de 1982. Joana é fadista.

Joana Amendoeira aparece em público, com destaque, em 1994, participando na Grande Noite do Fado de Lisboa.
Um ano depois, em 1995, participou na Grande Noite do Fado, no Porto, ganhando o primeiro prémio de interpretação feminina em juvenis. Porém, a atenção do público chega anos mais tarde. Em 2004 recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa.

Em 1998 desloca-se pela primeira vez ao estrangeiro, onde actua no âmbito do evento "Dias de Portugal", organizado pelo ICEP na cidade de Budapeste (Hungria). Ainda no mesmo ano, grava o seu primeiro álbum, intitulado "Olhos Garotos", o que a torna uma das mais jovens intérpretes de fado com discos gravados.

Em 2000 edita o segundo álbum, "Aquela Rua", que recebe as melhores referências da crítica especializada. Inicia uma colaboração regular com o "Clube de Fado", uma das mais prestigiadas casas de Fado de Lisboa, onde faz parte do elenco.
Participa no disco de homenagem a Moniz Pereira (pela Universal) e na banda sonora da série televisiva “Jóia de África”.

Em 2003, lança o seu terceiro álbum, “Joana Amendoeira”. A tournée deste álbum leva-a a vários países como a Holanda, Espanha, França, Áustria. Ainda no ano de 2003, participa no disco de homenagem a Carlos do Carmo, “O Novo Homem na Cidade”.
Recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa. Lança o álbum “Ao vivo em Lisboa” em Julho 2005. O disco foi gravado no Teatro Municipal São Luiz, em Novembro de 2004.

"À Flor da Pele" marcou uma nova fase da artista, assinando com a Editora HM Música, a empresa que gere a sua carreira desde 2003. Dirigido musicalmente por Custódio Castelo e gravado nos estúdios “Pé-de-vento” por Fernando Nunes.

Seguiram-se as tournées pela Europa, do Concertgebouw em Amesterdão à Royal Opera House em Londres; do Teatrum Millenaris Park em Budapeste ao Papp László Sportárena, como convidada no Concerto de Comemoração dos 40 anos de carreira do cantor húngaro Zorán; do regresso a Londres para actuar no Queen Elisabeth Hall.

Na Arena de Portimão, no mês de Novembro de 2007, Joana Amendoeira, Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa), Pedro Pinhal (viola de fado), Paulo Paz (contrabaixo) e Filipe Raposo (acordeão) encontraram-se numa reflexão em redor do repertório da fadista para uma actuação com a Orquestra do Algarve. O resultado foi um dos espectáculos mais emblemáticos da história da sua vida. Surgiu a ideia de criar um ensemble para se juntar à voz de Joana Amendoeira e ao seu quarteto, formando assim um espectáculo com arranjos de João Godinho, que viria a estrear na Praça de Armas do Castelo de São Jorge, em Lisboa, no âmbito da Festa do Fado, em Junho de 2008.

Deste espectáculo surgiu o sexto disco da fadista “Joana Amendoeira & Mar Ensemble”, desta vez gravado e filmado para se tornar num disco ao vivo com oferta de DVD.
O "Mar Ensemble", criado especificamente para este espectáculo, com a direcção de Paulo Moreira (violoncelo), contou com a presença de António Barbosa (primeiro violino), Paula Pestana (segundo violino), Ricardo Mateus (viola d’arco), Maria Rosa (flauta), Rui Travasso (clarinete), Carlos Alberto (trompete) e João Carlos (trompa). Filipe Raposo, um dos mais conceituados músicos da actualidade, juntou o seu acordeão ao trio de fado que desde sempre tem vindo a acompanhar a fadista pelos quatro cantos do mundo.

Em 2008, grava o seu novo disco “Joana Amendoeira & Mar Ensemble” (em formato CD/DVD) ao vivo na 5ª edição da Festa do Fado na Praça de Armas do Castelo de São Jorge, realizada no dia 21 de Junho. Em Março de 2009, a Fundação Amália Rodrigues atribuir ao álbum o prémio de “Melhor Disco de Fado de 2008”.
Após o lançamento do disco, seguiram-se os concertos em salas prestigiadas do circuito da world music: Bélgica, Egipto, Estónia, França, Grécia, Holanda, Itália, Lituânia e Índia.






Isto pode parecer mal dizer, depois de eu defender uma banda como Dazkarieh... mas sinceramente, não sou apreciadora de Fado. Mas quer-se dizer, não é... Fado e Dazkarieh só têm em comum, provavelmente, alguns instrumentos... e eu prefiro muito mais a vertente folk nacional, que o Fado... até porque, acho que o folk é bem mais ancestral que o Fado, e tanto sonoramente, como liricamente... toca-me mais. Sorry.

Contudo, eu vou deixar uma músiquinha aqui da "cachopa". Lol.


Photographic Challenge (Domingo)

28 – Uma foto do que comeste hoje.

Huh... tive de puxar pela cabeça a ver se me recordava do que tinha almoçado e jantado, lol. Epá, decidi optar pelo jantar... que foi canja e uns restinhos de entrecosto com batatas fritas (na foto são batatas fritas em palito, não encontrei em pala-pala).

As fotos não são minhas.







9 de abril de 2011

Photographic Challenge

27 – Uma foto do Verão passado


Huh... por incrível que pareça, à excepção das fotos que tirei no Porto, e que a maioria foi exactamente ao Porto... e algumas a colegas meus (uma ou duas em que apareço e estão tremidas)... esta deve ter sido outra das poucas que tirei. O.o

Bem, foi no pós-concerto dos Anjos, na Moita... o único a que fomos o ano passado... e já estava quase a fugir o Verão, em termos temporais de mudança de estação... lol... pois isto já foi no dia 19 de Setembro. XD




Legenda: Vanessa e eu

O Violino no Telhado




Pois, na 5ª feira foi programa musical... ontem foi programa teatral (se bem que, já se sabe que as coisas do La Féria são sempre musicais na mesma, lol).

E claro... agora que uma pessoa está no curso em que está, vai dar muito mais atenção à estética cenográfica e figurinista do que propriamente ao espectáculo em si, lol... se bem que dei conta de tudo, até dos moços da orquestra que estavam à minha frente (ok, à frente da fila da minha frente), lol!
É... claro que os cenários, e às vezes os figurinos, do La Féria são sempre o que são... chama-se... dinheiro, mesmo assim... para mim, havia coisas um bocadinho toscas, que se eram propositadas, então sorry... mas não chegam lá, lol. Se bem que, segundo o que sei, pormenores não lhe interessam, lol.

Mas sim, gostei. Não morro de amores por espectáculos dele, porque também não morro de amores por musicais, mas sim... gostei minimamente.
Acho que a cena do pesadelo é o melhor de tudo ali!!!
E o pedinte é de morrer, ahahahahah! O gajo não fala (mas canta em conjunto com todos os outros)... mas é de morrer a rir, ahahahah!

Fiquei a morrer com a cortina que desce, pelo menos duas vezes, com a Estrela de David... era só feita de Seda Selvagem (vantagens de se estar num curso em que mexemos em tecidos, lol... e, claro, de se estar na 2ª fila, boa visibilidade para pormenores, looool!).

E, batendo novamente na tecla 'orquestra'... também vestidos a rigor da temática da peça, o violinista e o acordeonista (os tais no meu belo campo de visão), upa upa... mas o acordeonista... batia o record. XD E moço era todo animado, lol... punha-se para ali a rir, a sorrir... já deve estar 'farto' daquilo, que até sabe certas 'deixas' de cor! LOL!

Dazkarieh





Quinta-feira à noite fui, FINALMENTE, ver um concerto desta magnífica banda (que me foi dada a conhecer, basicamente assim que entrei na faculdade, pelo meu colega Pit)! E tenho a dizer... apesar da acústica da sala não ser a melhor (Fórum Romeu Correia, em Almada), ou pelo menos o som não estava no seu devido e adequado volume... AMEI! Adorei mesmo. Não sei se é do meu estado meio debilitado esta semana... ou se foi por ser a primeira vez que os vi-a... mas eles conseguiram arrancar-me algumas lágrimas logo na primeira música! Like... WOW!
Adorei mesmo... e tenho a dizer, quero repetir!
Btw... gosto mais da voz da Joana ao vivo, lol.


Muito por alto... os Dazkarieh tocam/cantam letras tradicionais (das mais remotas) portuguesas com melodias feitas por inúmeras conjugações de variadíssimos instrumentos de todo o mundo (adufe, gaita-de-foles galega, bousouki, cavaquinho, pandeireta, acordeão, flauta transversal, percussão africana, percussão árabe, tin whistles irlandeses, nyckelharpa...) aliados à guitarra, ao baixo e à bateria.
A meu ver, a música deles é magicamente poderosa, fazendo os nossos corações bater fortemente.

Elementos:
Joana Negrão – Voz, gaita-de-foles, adufe, pandeireta (...)
Vasco Ribeiro Casais - Nyckelharpa, bouzouki, gaitas-de-foles, flauta (...)
Rui Rodrigues – Guitarra, Cavaquinho
André Silva – Bateria


Por incrível que pareça... e MUITO INFELIZMENTE (em termos de cultura nacional, porque ainda bem para eles (por um lado, claro!))… são mais conhecidos no estrangeiro que no próprio país. A agenda deles sempre foi, basicamente, preenchida por concertos lá fora e alguns cá dentro... o que é uma pena, só demonstra os pobres gostos da população que temos, ou pelo menos... o muito pouco interesse que há.



Deixo-vos três temas deles. Quem tiver curiosidade... força... ouçam! :)





Música: Vitorina
Albúm: Incógnita Alquímia






Música: Caminhos Turvos
Albúm: Hemisférios






Música: Tempo Chão
Albúm: Ruído do Silêncio