2 de fevereiro de 2011
A História da... Cueca!
Cueca é uma peça da indumentária tradicionalmente masculina, usada para cobrir e proteger os órgãos sexuais. Em Portugal, no entanto, usa-se esta palavra, normalmente no plural ou diminutivo (Cuecas/Cuequinha), para referir igualmente o modelo correspondente para mulheres. No Brasil e em Moçambique é denominado por Calcinha (ou Calcinhas).
No modelo masculino, a sua costura é especialmente modelada para fornecer apoio aos órgãos sexuais, podendo dispor ainda de uma braguilha. Em algumas regiões, também é chamada de Sunga (mais propriamente no Brasil).
A palavra deriva de "cu", com origem do latim vulgar culu.
História:
O exemplo mais antigo da roupa íntima masculina data dos homens das cavernas. Os homens das cavernas são, então, descritos, por estudiosos, com um longo pedaço de linho moldado como um triângulo com tiras nas pontas. Eram amarrados ao redor dos quadris e laçados por entre as pernas, depois, com as tiras, eram amarrados novamente nos quadris.
No século XII, com o desenvolvimento das armaduras de platina, as faixas de linho que eram usadas como protecção contra o metal áspero começaram a ser usadas pelos cavaleiros. Desde então, estes tecidos são considerados os reais antecedentes da roupa íntima masculina. Mais tarde, as cuecas, frequentemente amarradas abaixo dos joelhos com fitas ou alfinetes, encurtaram e foram costuradas.
As roupas masculinas do século XVI eram tão brilhantes e coloridas quanto as femininas. Eram feitas de seda, tafetá e outros tecidos nobres, enquanto as roupas íntimas eram feitas de linho, pois era o único tecido lavável.
Na década de 1830, as roupas íntimas masculinas feitas de flanela e algodão tornaram-se comuns e muito usadas. Após a Revolução Francesa, a aristocracia inglesa tornou-se o modelo da moda masculina. O que usavam eram roupas confortáveis e casuais. Com excepção de ocasiões formais, os calções deram lugar às calças mais justas, acompanhadas de botas. Através dos séculos, alguns homens, principalmente os militares, usavam roupas íntimas parecidas com os corpetes que diziam facilitar a vida em tempos de guerra.
Em 1895, o catálogo das lojas Montegomery Ward oferecia roupas íntimas masculinas feitas de algodão e flanela, mas divididas em duas peças, nas cores cinza e o bem popular vermelho.
Em 1908 as lojas Sears lançaram catálogos oferecendo corpetes masculinos para militares.
Os "shorts íntimos" foram as novidades que chegaram com o século XX. As cuecas passaram a ser fabricadas com tecidos e elásticos e tornaram-se mais confortáveis.
Ao contrário da roupa íntima feminina, que tem um aspecto mais sexy, o princípio da roupa íntima masculina é o conforto e a simplicidade, motivo pelo qual os shorts chamados "samba-canção" se tornaram muito comuns na década de 1980. Na década seguinte a lingerie dos homens evoluiu e não ficou pautada só no Slip (modelo tradicional), aceitou o calção de malha e todas as formas de produtos derivadas do desporto, como os modelos ciclista, boxer e shorts. Além das fibras e formato, a nova lingerie tem um corte bem estudado, com costuras invisíveis para não magoar.
Para o dia-a-dia, as lingeries mais indicadas são 100% de algodão ou de outras fibras naturais como o Bambu, que tem propriedades desodorizantes e antibacterianas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Ainda bem que vivo numa altura em que já há toda uma variedade de escolha, he he!
Foi interessante saber a história da cueca! xD
Nunca fui muito adepta de história, mas sem dúvida que é interessante descobrir a história de coisas tão comuns, que não sabemos como tiveram origem.
Gostei bastante de saber a evolução das cuecas :)
Enviar um comentário