30 Seconds to Mars - II

Resolvi-me.
Que me perdoem, mas não consigo fazer os habituais textos gigantes e super-descritivos. Não que não me recorde de tudo... recordo-me! Mas acho que foi tudo tão... tão... tão... que não dá para me alongar em textos enormes.

Marimbei-me, basicamente, para a última semana de aulas. Só fui 2ª. Terça de manhã fui avisada que não haveria aula e decidi não perder tempo em ir para Lisboa só para as duas horas da tarde, tinha imensa coisa para preparar para 4ª e 5ª feira.

Quarta, cedo me ergui. Arrumei o resto das coisas e ala que se fez tarde para Lisboa. Encontrei-me com sisters, Jay, Joana e Raquel no Vasco da Gama. Após termos impresso uma coisa fomos de táxi até ao aeroporto, bem que eu parecia que ia de viagem com tanta mala atrás.
Horas e horas e horas de espera. Encontrámos outras sisters por lá, mas só uma é que se juntou a nós, Maria João. Eu desesperava por causa das minhas gajas boas, a Cláudia foi obrigada pela mãe a ir perder tempo a Setúbal com aquela p**a de aula em que fez exactamente o que eu previ... NADA! Depois do término dessa obrigação, ela e a Vanessa voaram o mais que puderam para chegarem a Lisboa. Viriam de transportes mas iriam chegar mais tarde, conseguiram convencer o pai a trazê-las até ao aeroporto. Muita mensagem ia sendo trocada, pois ansiávamos ver a banda sair pela porta a qualquer momento, não tínhamos qualquer informação sobre a sua hora de chegada, apenas que vinham da Polónia... estimando assim que poderiam chegar de um voo proveniente de Bruxelas, Amesterdão, Berlim ou Londres... e elas tinham de chegar ao aeroporto antes deles.
Tanta foi a angústia.
Nos entretantos a Sil e a Gah (as minhas BCGs) chegaram vindas do seu mega BSB Cruise, comigo... à espera delas, juntou-se a Rita e a irmã Joana (que também iria ver os 30 no dia a seguir). Muita emoção, muita alegria e algum cansaço.
A Rita e a Joana acabaram por ficar connosco longas horas à espera da banda também. A Vanessa e a Cláudia finalmente chegaram.
Muitas horas, muita angústia, stress. Mas nada.
Tantos 'filmes' foram feitos... tanta música foi cantarolada.
Nós... acabámos por desistir, tínhamos fome (apesar de eu ter comida comigo, a comida estava mais ou menos contada para o dia seguinte e assim)... a Joana já tinha ido embora, ia a casa antes de ir passar a noite ao P.A.... eu, a Vanessa, Cláudia e Jay enfiámo-nos então num táxi a caminho do Parque das Nações, enquanto a Raquel foi noutro para casa, só apareceria no dia seguinte.
Depois de nos abastecermos fomos ter com o, já... cerca de 20... pessoal que estava lá para passar a noite. Demos um 'olá' geral, cumprimentámos os que já conhecíamos, abancámos e comemos.
Soubemos então que... uma hora depois de termos saído do aeroporto, eles chegaram. A Maria João esteve com eles e as outras, que já iam embora, voltaram para trás e conseguiram também estar com eles. Tudo por uma questão de uma hora... mas houve uma razão para o desencontro... o voo deles atrasou-se.

A noite estava fria, obviamente, mas... acredito de todos os que lá dormiram, fomos quem não passou frio. Eu disse que não éramos estúpidas, não iríamos morrer ao frio. Quatro cobertores (dois no chão e dois a tapar-nos), quatro sacos de cama (um para cada uma e um para nos tapar), duas mantas (delas, em que se enrolaram), casacos, cachecóis, luvas, camisolas polar... quem é que passou frio? Nós não fomos. XD
Claro que depois, no fim, a minha irmã foi um amor e fez-me ir meter tudo num cacifo à Gare do Oriente porque ela ia chegar em cima da hora das portas abrirem e não estava para stresses. Lá tivemos de gastar uns euritos num cacifo, mas só duas mochilas é que tiveram de ir para o carro da Raquel.
Por falar em Raquel, a Jay e a Joana ainda à noite foram para a outra porta (não vou referir os motivos)... mas elas é que fizeram bem, para além de terem dormido impávidas e serenas (enquanto nós apenas passámos pelas brasas porque o pessoal estava sempre a buzinar)... quando entraram... conseguiram ficar basicamente a meio do palco. Não pudemos estar com a Sónia que fez anos dia 15, ela que foi uma das vencedoras do passatempo da Rádio Comercial e ganhou um bilhete para assitir ao Soundcheck e estar com a banda. Não chegámos a pintar a cara com as tintas fluorescentes, quem as tinha era a Jay. Bem... elas ficaram basicamente a mio do palco, como disse, nós ficámos já uns 3 metros para lá do fim do palco, do lado direito. Mas claro... grades!!! Isso ninguém nos tirou!


O dia 16 foi passado bem, com algum frio, principalmente mais perto da hora de entrada, já só tínhamos o necessário connosco, mala com casacos, objectos pessoais, máquinas fotográficas, bilhetes e alguns alimentos.
O concerto... well... acho que todos os concertos deles são brutais... acreditem no que quiserem, não consigo dizer que o de 2008 no PA foi melhor ou pior que este, foram diferentes e os dois excelentes.
Eles amam-nos e venha quem vier dizer o que disser sobre muitas outras bandas falarem de tralala que o nosso país é muito lindo, a comida é muito boa e rónhónhó... duvido que muitas, senão todas elas, alguma vez se tenham desfeito em elogios, inclusive pessoais, durante todo o concerto... quanto ao nosso país e ao nosso povo. Aquilo que foi dito será para sempre guardado com carinho na memória e no coração. De todos os países em que vão há sempre uma palavra pós-concerto no Twitter, a nós... não nos foi dito nem um 'Ai'... acredito que aquilo que foi dito foi muito valioso e não vale sequer a pena tentar escrever pois não caberia num só Tweet tudo aquilo que eles sentiram e disseram, e para serem frios... não fazia sentido. O que foi dito, foi dito... e ali ficou, perante as 18.200, não tenho a certeza, pessoas... o número que também eles não mencionaram ao mundo, porque foi só o concerto que mais gente albergou... porque foi só o melhor concerto de toda a tour.

Após isto... e depois da Vanessa e Cláudia irem buscar a tralha ao cacifo enquanto eu via se a Raquel aparecia, pois tinha comprado Golden Ticket (com Meet&Greet)... ela lá apareceu e quando íamos para buscar o resto da tralha ao carro dela, a minha irmã já vinha de carro na rotunda com os bofes de fora... voltámos com a tralha e basámos com mil adeus e beijinhos à velocidade da luz às nossas sis: Jay, Joana, Raquel e Sónia.
Depois vim a saber que quando fomos ao carro da Raquel o Shannon veio cá fora dar uns 'Olá' ao pessoal e tal, e que depois voltou mais duas vezes. So pretty cool... can i kill my blood sister? -.-"
No dia seguinte... aulas de manhã? Não me parece. Acordei eram 17 horas. Lol.

Obrigado por voltarem, obrigado pelo brutalíssimo concerto, obrigado por nos criarem dores musculares de tanto podermos sorrir e divertir durante o concerto, obrigado por todas as palavras, obrigado por nos fazerem acreditar, obrigado por tudo o que são.
We love you... no matter what.

₪ ø lll •o.